O preço do petróleo voltou aos ganhos, depois de duas sessões em queda, impulsionado pelos receios sobre a greve nas refinarias francesas.
O preço do barril de crude avançava 2,20% para 83,04 dólares, em Nova Iorque, enquanto o preço do barril de 'brent', a referência para as importações portuguesas, subia 2,34% para 84,38 dólares, em Londres.
A alavancar os preços do petróleo estão os receios em torno da greve das refinarias em França, o segundo maior mercado de combustíveis da Europa.
Desde a semana passada que as refinarias francesas estão paradas, e, segundo informações da agência Bloomberg, 15% das 12 mil bombas de serviço do país já estão sem combustível.
Ao longo do dia de hoje foram também surgindo alguns rumores, na imprensa internacional, sobre a possibilidade de os aeroportos franceses terem de interromper a sua actividade por falta de combustível. No entanto, o Governo de Sarkozy garante que a situação está controlada.
"A duração da greve das refinarias franceses está a transformar-se num acontecimento para o sector", disse John Kilduff da Again Capital, à Bloomberg. "A força da greve está a dar força aos preços do petróleo", acrescentou.
A paralisação das refinarias francesas acontece no contexto da greve geral que começou na passada terça-feira, contra o aumento da idade da reforma dos 60 para os 62 anos. O Palácio do Eliseu, no entanto, já fez saber que não está disposto a ceder um milímetro nesta resolução.
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